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Campo Grande, quinta-feira, 23 de novembro de 2023.
As 216 famílias, aproximadamente 684 pessoas, baseado quatro moradores por barraco, estão apreensivos, pois a qualquer momento eles poderão ser retirados à força da área particular invadida nas margens da Avenida Guaicurus.
A reintegração de posse foi assinada pelo juiz Paulo Afonso de Oliveira, da 2ª Vara Cível de Campo Grande, no entanto, a mesma só foi entregue pelo Oficial de Justiça quarta-feira (18) e na mesma, constava o prazo máximo dado aos moradores que, deveriam deixar o local até domingo (22).
Como os moradores ainda permanecem no local e conforme o aviso estipulando a data limite para a permanência deles no local, eles temem que a qualquer momento ou, madrugada, possa chegar ao local as força policiais para cumprir a determinação ordenada pelo Juiz.
Com isso, a segunda-feira (23) está sendo um verdadeiro transtorno para os moradores da área e eles estão tentando buscar soluções junto à Prefeitura no sentido de evitar essa retirada. Pela manhã, ostentando vários cartazes, eles realizaram uma movimentação pacifica no prolongamento da Avenida Guaicurus.
Conforme as informações, o dono do local foi identificado na ação como João Pereira da Rosa que, segundo os moradores, teria ido ao local onde além de conversar, teria acertado a situação com os invasores aquém informou do interesse em vender a área para a Prefeitura, para que a mesma pudesse ser usada no programa Minha Casa Minha Vida.
Quem é o porta-voz dos moradores é o mestre de obras, Weder Corrêa do Carmo (47) que revelou a conversa com o dono da área onde estão os moradores que cobram com urgência providências por parte do Poder Público no sentido de ajuda-los a regularizar a situação para que eles possam comprar e viver no terreno, onde centenas de casas de alvenaria estão construídas.
O porta-voz do grupo garantiu que os moradores estão dispostos a comprar os lotes, desde que o valor dos mesmos “caiba no bolso” deles, com o devido parcelamento.
Diante da situação que no momento é de despejo, Weder afirma que, a maioria dos moradores da área invadida não tem para onde ir e a tendência caso a ordem judicial seja realmente cumprida é que muitos passem a morar na rua.
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